A.E.: Que o AIRBOURNE nao me apague o post!
A.E.2: Eu curto Madonna, tá?
A.E.3: Prometi que ia escrever ao inves de comentar...
Desde quando essa joça desse show foi confirmado, existe um frissom, uma euforia, uma macacaiada e torno da compra dos ingressos, local, hora e, claro, posicao na qual se assitiria à meretriz-mor do marketing propagandista mundial. Especulações, apostas e desejos incabidos de centenas de milhares de fãs, órfãos por 15 anos da presença de sua diva em terras tupiniquins.
Eis que Madonna Louise Veronica Ciccone ou, mais atualmente (até que se assine papéis ou não), Madonna Louise Ciccone Ritchie resolve entrar na onda do hip hop no mesmo timing que o Brasil entrou na era disco: quase na hora de acabar. Pra os mais novinhos de plantão, a era disco chegou no Brasil no final dos anos 70, quando o mundo inteiro já estava enjoado e enojado dos globos espelhados, meis soquetes e cabelos balançantes (desculpa, Juju, mas neologismos são meu estilo!).
Enfim... a, até então, precussora de estilos mijou fora da bacia, igual ao pau que nasce torto do É o Tchan, quando ainda se chamava Gerasamba. Hip Hop já era. O álbum chegou atrasado alguns anos. Mas como é Madonna (e ouve-se atrás um coro: "oooooooh Madonna"!), a gente aceitou e resolveu escutar. Escuta-se, ouve-se, torce-se a cara e resolve-se escutar mais vezes, afinal, é Madonna (e ouve-se atrás um coro: "oooooooh Madonna!").
Aí entram as considerações. Álbum bom, curte-se de primeira (já já eu dou uma dica!). Esse negócio de ter que "aprender a ouvir" é pra galera "cabeça". A Sra. Richie eh CO-MER-CI-AL com separação silábica. Em outras palavras, as coisas têm (olha o acento de plural, Juju - risos) que ser digeridas assim que ouvidas. Soam os primeiros acordes e já se está em polvorosa, com calafrios, olhos e bocas abertas e uma imensa vontade incontrolável de dançar.
OK. Superamos o trauma do "ouvir para aprender a gostar". Ela resolve sair em turnê mundial, mas aí não tem pra quem vender Sticky and Sweet e ela volta-se pra America Latina, urgente por shows de sua diva.
E ai começa OUTRA novela: preços, locais, datas, numero de apresentações, cambistas, velhos, grávidas, filas e montes e montes de bichas loucas vendendo suas cuecas Calvin Klein que compraram em 20x no Visa pra comprar uma porra de um VIP que custa meros 600 reais, para quem tem a dignidade de não usar o golpe da carteira falsa de estudante (lembrem-se que para outras coisas existe Mastercard!).
Cadastros na internet, horas esperando online para comprar o ingresso porque não se esperava esse contigente (????) na rede. Filas exaustivas. Tickets esgotados. Enfim... uma luta digna de fase final de adventure de PS3.
E a pergunta: será que eu me submeto a isso?
Resposta: NÃO. Apesar de AMAR a filha da puta que teve a pachorra de não mandar, até hoje, arrumar aqueles dentes, eu não vou desembolsar 1200 reais para ver uma formiguinha saltitando de um lado para outro no palco do Morumbi ou Maracana. Prefiro dar de entrada numa belissima TV LCD de 52" Full HD, comprar o DVD quando lançar e ver até os pelos da xereca dela quando ela sentar-se nas escadas para conversar com o publico.
A vontade de vê-la de perto foi substituída pelo simples amor ao meu bolso e à minha dignidade. Pelo preço da montagem do palco, luzes e mais detalhes de producão, era cabível que ela fizesse muito mais que 03 apresentações em SP e 01 no Rio de Janeiro. Na minha experiência de ex-produtor executivo, isso ajudaria a DILUIR os custos de produção, baratear os ingressos e dar chance a um país de 182 milhões de pessoas (fonte aqui) de poder ver sua diva pop sem precisar se prostrar à mercê desses preços abusivos e "facilidades" inexistentes.
ME ATAQUEM, mas no fundo, mesmo quem comprou, sabe que existe um "Q" de verdade.
Eu enlouqueci uma IA
Há 3 dias
1 pessoas também acharam digno:
apoiado!!! e ela é CO-MER-CI-AL não só com separação silábica, mas dentária também hehehehe...
e cadê a dica de CD???
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